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Livro: As Relações Íntimas Na Visão Islâmica
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O MÉTODO NATURAL PARA A SATISFAÇÃO SEXUAL



Do que já vimos, deduzimos que o Islam reconhece a existência da potencia sexual no ser humano, como reconhece suas outras potencialidades e seus outros instintos inatos. Como o Islam é a religião inata, ele estipulou o sistema natural para regulamentar a satisfação deste instinto.

De um lado, não lhe soltou as rédeas, como é o caso das instituições materialistas, nem o reprime, como é o caso dos eremitas e sofistas extremistas. Sua posição é o de facilitar a sua satisfação, alcançando os objetivos humanos que disso resultam, garantindo a salvaguarda da sociedade dos malefícios resultantes das satisfações desenfreadas e depravadas.


O casamento é o caminho


Por isso, o casamento no Islam é o único caminho moral, que conduz à satisfação sexual do individuo, sem causar danos à sociedade. È o oásis natural que une o homem à mulher, dando-lhe a tranqüilidade moral e sentimental. É a obrigação sagrada que geram e fazem crescer os outros laços sociais.

O Islam considera o homem como herdeiro da terra, para edificá-la, proliferar a orientação e os benefícios nela, coibir o mal e banir a miséria dela. Que todas as suas forcas, instintos, pensamentos, sentimentos, devem caminhar nessa direção: “Dize: Minhas orações, minhas devoções, minha vida e minha morte pertencem a Deus, Senhor do Universo.”

O Islam considera o homem na vida como uma experiência e prova. Que ele será ressuscitado para receber a recompensa na outra vida: “Pensais, por ventura, que vos criamos por diversão e que jamais sereis retornados a Nós?”

O homem, na opinião do Islam, é responsável por si, responsável por seu corpo, responsável pelos seus instintos e pelos seus órgãos, responsável pela sua pessoa e pela comunidade que ele faz parte: “ Do teu ouvido, da tua vista, e de teu coração, de tudo isto será responsável!”

A verdadeira servidão do homem para com Deus só se realiza com a submissão total a Ele; com a submissão total de seus pensamentos, seus sentimentos e seus instintos ao método que Deus instituiu, tornando-o a religião inata, a religião e o sistema da humanidade desde o dia em que disse: “Hoje tenho aperfeiçoada a religião para vos; tenho-vos agraciado generosamente e aponto o Islam por religião.”

O Islam preocupa-se na formação do homem que não considera as satisfações matérias como objetivo em si, o que quer que sejam; mas considera-as como meios para o alcance de nobres resultados humanos.

À luz dessa nobre opinião todos os comportamentos do homem, mesmo os mais simples, se tornam partes organizadas por um só laço e têm o mesmo objetivo: Seguir a natureza em que Deus criou o homem.


O sentido principal do casamento


O casamento, na realidade, significa uma coisa que se distingue na pratica e outra que se distingue pela aceitação e reação. Uma irá fluir e outra será influenciada, nessa reside o laço e naquela o acordo; e a ação e reação, o influir e ser influenciado, o laço e acordo entre as duas coisas é a relação matrimonial entre ambos. Esse relacionamento é a base da formação das coisas no mundo; e de acordo com essa formação se desenvolve a organização do Universo. Tudo neste Universo foi criado em casais na sua espécie, cada casal se liga, quanto ao principio e a origem, com esse relacionamento matrimonial, onde um será a ação e outro a reação.

O Professor Mohamad Qutb, em seu livro: “O homem Entre o Materialismo e o Islam”, diz:

O Islam acha que a existência do relacionamento entre o homem e a mulher algo natural que deve acontecer. Ele reconhece que Deus colocou no coração de cada um o amor para com o outro. Mas Ele os lembra que devem se relacionar com o objetivo de conservar a espécie. Essa é uma verdade indiscutível. O Alcorão diz: “Vossas mulheres são vossas semeaduras”, limitando, com isso, o objetivo desse relacionamento entre os dois sexos.

Talvez alguém pergunte: Se o objetivo da vida quanto a esse desejo se realiza, quer o individuo seja ponderado ou exagerado, qual é a diferença, então, entre este e aquele?

A verdade, porem, é que há uma diferença enorme entre os dois pontos de vista na realidade dos sentimentos. Quando o homem crê que o ato do instinto possue um objetivo mais sublime que ele, e não é o próprio objetivo, a autoridade do desejo diminui em seus sentimentos, não toma a figura que castiga o sentido mais do que lhe proporciona prazer, Isso não significa que diminui seu prazer físico, mas, na realidade, coíbe o exagero que não pára num limite seguro.

No seio da família e do matrimonio o Islam permite que a potencia sexual se desenvolva racional e naturalmente. Porém não permite que seja praticada na rua, intima ou publicamente, tendo pela frente o quadro estarecedor dos povos que deixam seus membros praticarem obscenidades, sem os coibir e evitar a sua desmoralização.

O Dr. Fritz Kahn diz que o casamento é o verdadeiro caminho para o alivio da potencia sexual. É a única solução radical para o problema sexual. Em seu livro, “A Nossa Vida Sexual”, ele diz: “Os seres humanos, no passado, casavam-se cedo. Essa era a verdadeira solução do problema sexual. Hoje, porem, a idade de casamento passou a se atrasar e há ate pessoas que não se preocupam em trocar as alianças do noivado por varias vezes. Os governos que conseguirem estipular códigos que facilitem o casamento precoce, serão agradecidos, porque adotam, com isso, a melhor solução para o problema sexual de nossa época.”


 

O Islam incentiva o casamento

Uma vez que o Islam considera o casamento como o caminho natural que faz à potência sexual atingir o seu objetivo humano além de proporcionar o seu prazer, ele incentiva e facilita a sua realização.

Até que a oportunidade de casamento surja para os jovens, o Islam pede-lhes que sejam castos. É um remédio aceito e natural numa sociedade limpa, desprovida de excitamentos, sociedade que não torna o homem um alvo do bombardeamento erótico destruidor, como é visto hoje em todas as sociedades humanas. O Profeta diz: “Ó jovens, quem de voz puder, que case, pois isto protege a moral e evita a cobiça. Aquele que não puder casar deve jejuar, por isso é melhor para ele.”

E diz: “Se o servo casar ele completa a metade de sua religião. A outra metade consiste em temer a Deus.”

E diz ainda: Três pessoa que Deus deve auxiliar: O que combate pela causa de Deus, o escravo que pede a sua libertação e aquele que casa por virtuosidade.”

E disse mais: “Aquele que puder casar e não o fez não é dos meus.”

Anas Ibn Málek narra: “Um grupo foi às casas das esposas do Profeta para perguntarem sobre o modo do Profeta adorar a Deus. Quando foram informados a respeito, disseram: Onde estamos em relação ao Profeta, uma vez que Deus perdoou-lhe todos os pecados passados e futuros? Um deles disse: Eu jejuarei para sempre! Outro dia disse: Não me aproximarei das mulher e não me casarei nunca! Quando o profeta chegou, perguntou-lhes: Fostes vós que afirmastes tal e tal coisa? Sabei que sou quem mais teme a Deus, quem mais O respeita; mas eu jejuo e quebro o jejum, oro e descanso, e caso com as mulheres. Aquele que se afastar da minha tradição não é dos meus.”

Poligamia, uma saída segura

Quando o Islam estipula uma norma para aliviar a potência sexual, ele considera o assunto em todos os seus ângulos. Observa que há diferenças na potencia sexual entre as pessoas. Por isso, ele estipula normas e saídas para a satisfação sexual de acordo com a lei.

A regulamentação da poligamia no Islam resolve uma série de problemas. É o melhor método para satisfazer a fome sexual dos que não se satisfazem com uma só esposa. É preferível para essas pessoas e para a sociedade em que vivem que tenham várias esposas do que tenham várias amantes.

O Professor Youssef Al Kardawi, em seu livro: “O licito e o Ilícito no Islam”, diz:

“O Islam é a palavra derradeira de Deus, com a qual selou as mensagens divinas. Por isso, instituiu uma lei geral, eterna que abrange todos os lugares, todas as épocas e toda a humanidade.

Ela serve tanto para o homem da cidade como para o nômade, tanto para as regiões frias como para as quentes, tanto para uma época como para outra. Ela reconhece as necessidades e os interesses das pessoas e das sociedades. Há entre as pessoas aquelas que desejam muita prole, mas casaram com esposas estéreis, ou são doentes ou tem um outro problema. Não seria melhor e mais honroso para esposa que seu marido casse com outra que pudesse satisfazer os seus desejos, permanecendo ela como esposa, com seus direitos garantidos?

Há homens de instinto forte, mas casaram com esposas de pouco instinto, por doença ou pelo prolongamento do período de menstruação, etc., e o marido não consegue restringir o seu desejo sexual. Não se deveria permitir-lhe casar com outra mulher ao invés de procurar uma amante?

A poligamia islâmica é criticada pelo ocidente cristão enquanto permite ao homem ter varias amantes, sem nenhum conta, sem responsabilidade civil ou moral para com a mulher ou a prole que porventura possa surgir desse relacionamento irreligioso e dessa pluridade imoral extra marital. Qual das duas partes é melhor?”

É provado que a traição matrimonial nos países monôgomos cresce assustadoramente. As estatísticas oficiais publicadas demonstram que os casos de adultério na França duplicam a cada ano.

As relações sentimentais entre os casais


O Islam, como sistema de vida, não negligenciou mesmo os pormenores e os detalhes do comportamento humano, particular e geral, para que se coadune com as bases dogmáticas e morais para a realização e o aprofundamento das quais ele veio.

Por isso, vemos que o Islam estipulou para as relações sexuais a orientação e a organização necessária.

Ele sabe que a relação sexual, ao mesmo tempo em que é típica, realizadora do objetivo inato, deve estar em harmonia com o ato e com a correspondência, proporcionando o prazer e união sentimental e psicológica entre o casal.

A preparação psicológica e sentimental é o melhor método para que o casal alcance a satisfação desejada. Que ligação é essa? Respondeu: A anuência e a conversa!

O profeta diz, ainda: “Três coisas que o homem não deve fazer: 1 – Que se encontre com quem deseja conhecer e se separe dela sem saber-lhe o nome e a família; 2 – Que a pessoa devolva o presente que lhe foi dado; 3 – Que o homem tenha relações com sua esposa sem antes conversar com ela e entretê-la.”

A respeito desse assunto, Alghazali, em seu livro “A Vivificação dos Ensinamentos Religiosos” , diz:

“Se o homem chegar ao orgasmo, deve demorar até que sua esposa o consiga. Pode ser que ela demore de o conseguir, então ele deve excitá-la; negligenciá-la será prejudicial a ela. Chega ao orgasmo em tempos diferentes causa aversão. Chegar a ele juntos é mais prazeroso para ela.”

A união psicológica e sentimental que o Islam se preocupa em realizar com o casal durante o ato sexual tem muitos benefícios, familiares aos psicólogos e sexólogos. É suficiente que ela satisfaça inteiramente a ambos fortalecendo os laços de amor e a afeição entre os dois.

Muitos estudos sexuais modernos dizem que a traição, a indisposição e os problemas que atingem a vida matrimonial são causados, na maioria das vezes, pela falta de homogeneidade sexual e psicológica entre o casal, e a sua incapacidade de alcançar o grau de união.

A santidade das relações matrimoniais

Se o Islam se preocupada em alcançar a perfeição nas relações sexuais entre os casais, ele se preocupa também em cercar estas relações com uma aurela de santidade e segredo, para proteger a hombridade e a moral do individuo e da sociedade, quanto aos perigos e os malefícios da divulgação que subvertem as virtudes humanas.

Por isso, o Islam previne os casais contra a pratica de sexo publicamente, ou torná-lo o assunto de suas conversas. O profeta disse:

“A pior das pessoas no Dia da Ressurreição é o homem que tem relação com a mulher e então divulga o seu segredo.”

Abi Huraira narra: “O Profeta nos perguntou uma vez: Há entre vós, acaso, aquele que tem relação com a sua esposa e depois sai comentando a sua pratica? Ninguém respondeu. Ele, então, foi ter com as mulheres e fê-las a mesma pergunta. Uma moça ajoelho-se e disse: Sim, eles comentam e elas comentam! Então, o profeta disse: Sabei com quem parece aquele que assim procede? Parece-se com um casal que se encontra na rua e pratica a relação sexual, com as pessoas assistindo.”

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